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Relatório: Espanha avança no desenvolvimento do hidrogênio renovável com investimentos e novos projetos


O hidrogênio renovável é um dos pilares da transição energética global, e a Espanha vem se consolidando como uma referência nesse setor. A atualização do Censo de Projetos AeH2 2024, promovida pela Associação Espanhola do Hidrogênio (AeH2), revela um avanço significativo na estruturação de uma cadeia produtiva robusta, com 361 projetos ativos em diferentes avanços de atualização tecnológica. Com um investimento total estimado de 36,37 bilhões de euros, dos quais 2,65 bilhões de euros são financiados pelo setor público, a Espanha busca acelerar essa fonte energética estratégica.



Expansão da capacidade de eletrólise e metas para 2030


O levantamento da AeH2 aponta que, até 2030, a capacidade instalada de eletrólise poderá atingir 23 GW , caso os 167 projetos comerciais sejam implementados integralmente. Esse número supera a meta oficial do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC) 2021-2030, que estabelece 12 GW como objetivo. A expectativa é que essa infraestrutura viabilize a produção anual de 2,9 milhões de toneladas de hidrogênio renovável, posicionando o país como um dos líderes da Europa nesse mercado emergente.


No entanto, os desafios ainda são expressivos. Muitos projetos não possuem dados de início definidos, o que torna incerto o cumprimento das metas estabelecidas. Além disso, há uma variação na composição do financiamento conforme o estágio de atualização dos projetos: enquanto os projetos de pesquisa dependem majoritariamente de fundos públicos, os projetos comerciais enfrentam obstáculos financeiros e marginais de garantias de demanda para avanço.



Desafios regulatórios e propostas para acelerar o setor


Apesar do crescimento expressivo dos investimentos e das iniciativas privadas, o Censo de Projetos AeH2 2024 identifica três barreiras principais ao desenvolvimento do hidrogênio renovável na Espanha:


  1. Falta de uma demanda consolidada: ausência de compradores garantidos (offtakers) dificulta o avanço dos projetos comerciais.

  2. Acesso limitado ao financiamento público: burocracia e a falta de incentivos diretamente impactam as opções econômicas dos projetos.

  3. Regulação incerta: falta de um marco regulatório claro impede um planejamento estratégico mais sólido.


Para mitigar esses entraves, a AeH2 defende medidas como a melhoria da transposição da Diretiva Europeia de Energias Renováveis ​​(RED III), a ampliação de incentivos fiscais e a simplificação do acesso a fundos públicos de apoio ao hidrogênio renovável. Além disso, a colaboração público-privada é vista como um elemento essencial para garantir que a Espanha continue avançando como referência global na economia do hidrogênio.



Acesse o relatório do Censo de Projetos AeH2 2024 AQUI:




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