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Pesquisadores desenvolvem nova liga metálica complexa

Por Carlos Peixoto



Aqui na H2helium por vezes nos deparamos com bons projetos de PDI em vários níveis de maturidade tecnológica (TRL da sigla em Inglês). Muita coisa interessante, mas é raro aparecer um projeto que traga real inovação, quando se trata de tecnologias na área de novos materiais que possam fazer a diferença, por exemplo, nos processos de produção, armazenamento e transporte de Hidrogênio.


Pois bem. Essa semana nos enviaram um intrigante trabalho que os pesquisadores professores Meifeng Li, Haofei Sun, Xuehai Tan, Hao Zhang e Jing Liu, do Departamento de Química da Alberta University do Canadá, publicaram no mês de maio na conceituada ELSEVIER (Materials Today, Vol74). Coisa para nossos pesquisadores entenderem e poderem melhor explicar.


O trabalho (ver abaixo o paper) inicia com uma discussão da excelente atratividade das aplicações de materiais baseados nos óxidos concentrados complexos (CCOs) para o armazenamento de energia e catálise. O problema é que, resumidamente, a utilização dos CCOs a altas temperaturas em larga escala resulta em sérios desafios relacionados a limitações de estratégias de engenharia de fabricação.





Na luta por resolver esses problemas, eles desenvolveram “uma nova liga complexa concentrada (CCA)”, com estrutura química: AlCrTiVNi5, desenvolvida a partir do grupo de metais que se comportam como “válvula metálica” ou seja, um metal que, em uma célula eletrolítica, pode funcionar geralmente como cátodo mas não como ânodo, porque um óxido desse metal se forma sob condições anódicas, o qual é altamente resistente à passagem de corrente, e que incluem alumínio, titânio, tântalo e nióbio. Dessa forma foi sintetizado um CCO termicamente aumentado (novidade tecnológica) que demonstra propriedades termomecânicas únicas, incluindo alta estabilidade termodinâmica, baixa expansão térmica, alta tolerância à fratura e uma excelente combinação de resistência e ductibilidade.


Eles esperam que “estas descobertas iniciais ofereçam novas perspectivas sobre a concepção e desenvolvimento de materiais avançados que apresentem funcionalidade e versatilidade excepcionais”.


Quando se fala em alta estabilidade termodinâmica, aliada a baixa expansão térmica e, principalmente, alta tolerância à fratura, logo pensamos em materiais que melhorem o desempenho e vida útil de tanques, tubulações, válvulas e conexões que possam ser aplicados na logística do crescente mercado do Hidrogênio.



Vale consultar a íntegra do artigo disponibilizado.



Baixe o documento AQUI:




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