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IRENA: desafios e metas para a universalização da energia limpa


Atualmente, 685 milhões de pessoas ainda não possuem acesso confiável à eletricidade, o que compromete não apenas o bem-estar social, mas também a economia e a segurança alimentar. Além disso, 1,8 bilhão de pessoas poderão depender de métodos inseguros de cozimento até 2030, agravando problemas ambientais e de saúde pública. Diante desse cenário, líderes globais reuniram-se em evento especial da ONU-Energia para acelerar estratégias que ampliem o fornecimento de energia limpa e garantam uma transição equitativa.


O Secretário-Geral Adjunto da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Navid Hanif, enfatizou a necessidade de transformar a energia limpa em um direito acessível para todos, e não um privilégio. Segundo ele, a transição energética deve ser acelerada para cumprir a meta climática de 1,5°C, conforme estabelecido no Acordo de Paris, e impulsionar parcerias globais para garantir que nenhuma comunidade fique para trás.


Apesar dos avanços no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS7), que prevê acesso universal à energia sustentável até 2030, o progresso ainda está aquém das metas. O presidente da Assembleia Geral da ONU, Philemon Yang, alertou que a transição energética é crucial para o desenvolvimento sustentável, defendendo financiamentos substanciais e ações ousadas para eliminar a pobreza e mitigar as mudanças climáticas.




Investimentos e soluções para fechar a lacuna energética


Os desafios da eletrificação global são amplificados pela disparidade geográfica nos investimentos. Em 2022, o financiamento público internacional para energia limpa em países em desenvolvimento atingiu US$ 15,4 bilhões, um aumento de 25% em relação a 2021. No entanto, grande parte da África Subsaariana continua excluída desse fluxo financeiro, deixando 567 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade.


O Diretor-Geral da IRENA, Francesco La Camera, destacou o papel essencial das energias renováveis descentralizadas, que oferecem soluções econômicas e escaláveis para comunidades remotas. A capacidade de energia renovável fora da rede quase dobrou nos últimos anos, chegando a 11,1 GW em 2023 e fornecendo eletricidade para 155 milhões de pessoas globalmente.


A ONU e especialistas reforçaram a necessidade de aliviar restrições de dívida, impulsionar investimentos privados e modernizar a infraestrutura elétrica para ampliar a eletrificação. Parcerias entre governos, instituições e empresas são fundamentais para viabilizar financiamento acessível e garantir marcos regulatórios sólidos que reduzam os riscos de investimento.





REDAÇÃO RADARH2

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