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A urgência de combater a crise climática exige ações imediatas e ambiciosas, como demonstram os compromissos globais de triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030. O plano, que requer investimentos de US$ 31,5 trilhões em infraestrutura de transição energética, foi discutido em importantes fóruns internacionais, como a COP28 e a 15ª Assembleia da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), com destaque para o papel das economias emergentes nesse processo.
Economias emergentes: chave para a transição energética global
Embora comprometidas com metas de emissões líquidas zero, as economias emergentes enfrentam desafios financeiros significativos para transformar seus planos em realidade. Segundo a IRENA, a falta de recursos financeiros é um entrave crucial, mas iniciativas como o triplo do financiamento climático acordado na COP29, somando US$ 300 bilhões anuais, representam um avanço. Contudo, o montante ainda está aquém dos US$ 3,8 trilhões anuais necessários.
Instrumentos financeiros inovadores, como títulos verdes, financiamento combinado e mecanismos de crédito de carbono, estão sendo explorados para mitigar riscos e atrair capital privado. Exemplos como o mecanismo de troca de dívida por sustentabilidade climática, implementado em Barbados, demonstram o potencial de modelos adaptáveis para outras nações.
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Planejamento energético: um alicerce para investimentos sustentáveis
Além dos recursos financeiros, um planejamento energético sólido é fundamental para reduzir riscos e atrair investidores. Planos nacionais abrangentes oferecem diretrizes claras, diminuem incertezas e coordenam ações entre governos e setores privados. Durante a Assembleia da IRENA, foi destacada a necessidade de colaboração internacional e políticas robustas para alinhar ambições climáticas às realidades locais.
O G20, por meio de iniciativas como a Coalizão Global para Planejamento Energético (GCEP), busca fortalecer o planejamento energético em economias emergentes, promovendo decisões de investimento mais eficazes e integradas. Essa abordagem holística visa não apenas acelerar a transição energética, mas também distribuir de maneira mais equitativa os benefícios e custos desse processo global.
A transição energética, embora desafiadora, é uma oportunidade histórica para moldar um futuro sustentável. Alcançá-la exige uma colaboração robusta entre nações, setores público e privado, além de inovação financeira para desbloquear todo o potencial das economias emergentes.
REDAÇÃO RADARH2
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