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O ano de 2024 marcou avanços significativos no setor de energias renováveis, consolidando novos recordes e destacando a transição energética como uma prioridade global. No entanto, apesar do progresso notável, a meta de triplicar a capacidade de energias renováveis até 2030, essencial para conter o aquecimento global em 1,5°C, ainda parece distante. O relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) evidencia conquistas marcantes e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.
Progresso recorde: uma base sólida para a transição energética
Em 2023, a capacidade global de energia renovável atingiu 3.865 GW, um marco impulsionado pela adição de 473 GW, dos quais 86% foram provenientes de fontes renováveis. A Ásia liderou essa expansão, representando 69% do total, refletindo o protagonismo da região na transição energética global. Além disso, 81% das novas instalações de larga escala ofereceram custos menores que as alternativas baseadas em combustíveis fósseis, reforçando o apelo econômico das energias limpas.
Esses números são um indicador positivo de que a geração renovável está se tornando a escolha padrão para novos projetos de energia. Contudo, o crescimento atual, embora impressionante, é insuficiente: seria necessário um aumento anual de 16,2% para alcançar a meta de triplicar a capacidade até o final da década.
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Desafios e soluções para alcançar o 3xRenováveis
A digitalização emerge como um elemento crucial para acelerar a transição energética. A adoção de tecnologias digitais e inteligência artificial para gerenciar a infraestrutura de energia pode melhorar a eficiência e a resiliência dos sistemas, especialmente diante da complexidade crescente das operações.
Além disso, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs 3.0), previstas para 2025, precisam alinhar-se à meta global de triplicar as energias renováveis. Entretanto, o relatório da IRENA alerta para a lacuna significativa entre as intenções políticas e a implementação prática: os planos atuais são suficientes para entregar apenas metade do crescimento necessário até 2030.
Acesse o relatório interativo AQUI
REDAÇÃO RADARH2
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