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As trocas internacionais dependem, entre muitos outros aspectos, de um sistema que as partes considerem confiável para assegurar que o que está sendo entregue corresponde exatamente ao que foi adquirido, de acordo com as especificações e demais condições gerais do contrato assinado.
Muito se tem investido no desenvolvimento de sistemas de certificação ao redor do mundo. Um excelente exemplo são as certificadoras que atuam no mercado da construção naval, em que contratos de longo prazo são assinados e consultorias de reputação internacional são contratadas para acompanhar os processos de projeto e construção que seguem critérios minuciosamente detalhados e com vários pontos de verificação que são aceitos pelas partes interessadas.
Se assim não fosse, imaginemos os custos associados a litígios e conflitos resultantes das partes terem que manter equipes multifuncionais e multiculturais que seriam enviadas pelo mundo para acompanhar e verificar as condições de projeto e construção das embarcações contratadas.
No caso da nascente economia do Hidrogênio, um grande esforço internacional tem sido empregado em desenvolver padrões de certificação que darão confiabilidade às partes contratantes. Alguns sistemas têm sido adotados em algumas jurisdições e sua compatibilização é necessária, pois se vislumbra que muito em breve o produto e seus derivados serão transacionados internacionalmente.
Nesse sentido, o IPHE, International Partnership for Hydrogen and Fuel Cells in the Economy emitiu em dezembro de 2024 o relatório no link onde se apresenta a “Comparação entre os Esquemas de Certificação do Hidrogênio – Metodologia e Resultados”.
Trata-se de importante fase, pois ainda levará algum tempo até que tenhamos um sistema internacional harmonizado para a certificação do Hidrogênio. Mas é um grande passo.
Vale a consulta.
Acesse o documento AQUI:
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Sobre o autor do comentário:
Carlos Peixoto é cofundador e CEO da H2helium, consultoria dedicada aos mercados de energias renováveis e Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. Atualmente está ligado à Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil – Britcham, Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ, Associação Brasileira do Hidrogênio – ABH2 e Associação Brasileira de Captura e Armazenamento de Carbono – CCS Brasil.
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