IEA: América Central e do Sul na Energética em Transformação
- REDAÇÃO H2RADAR
- 12 de fev.
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A América Central e do Sul desponta como uma das regiões mais estratégicas no setor energético global, combinando riqueza em recursos naturais e um histórico de políticas ambiciosas para a segurança e sustentabilidade energética. O continente abriga vastas reservas de petróleo e gás, ao mesmo tempo em que se destaca na geração de energia limpa, com fontes hidrelétricas, solares e eólicas de alta qualidade.
Além disso, a região possui minerais críticos essenciais para a transição energética global e consolidou uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo. O compromisso com os biocombustíveis e as metas climáticas ambiciosas reforçam o potencial dos países latino-americanos para liderar a transição energética global, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável.
A dinâmica do sistema energético regional
O fornecimento total de energia (TES) representa toda a energia produzida e importada em um país, descontadas as exportações e o armazenamento. Essa energia é essencial para atender à demanda doméstica, seja em sua forma primária ou após transformação em combustíveis e eletricidade.
Embora combustíveis fósseis continuem desempenhando um papel relevante, há uma crescente diversificação das fontes energéticas na América Central e do Sul. O petróleo bruto, por exemplo, é refinado em diferentes tipos de combustíveis, enquanto gás natural e carvão ainda são usados para geração de eletricidade e calor. No entanto, a transição energética ganha força, ampliando o uso de fontes renováveis e aprimorando a eficiência na conversão e distribuição de energia.

Consumo e sustentabilidade: o desafio da eficiência
O consumo final total de energia (TFC) abrange a eletricidade e os combustíveis utilizados diretamente por indivíduos, empresas e indústrias para transporte, aquecimento, iluminação e operação de máquinas. Durante o processo de transformação da energia primária em produtos finais utilizáveis, há perdas significativas, especialmente na geração de eletricidade.
Dessa forma, compreender a relação entre TES e TFC é essencial para otimizar a eficiência energética e reduzir desperdícios. Com políticas adequadas, a América Central e do Sul pode continuar avançando na descarbonização, consolidando-se como uma referência global na integração entre crescimento econômico e sustentabilidade.
O potencial energético da região é inegável, e sua trajetória rumo à segurança e eficiência energética terá um impacto decisivo não apenas para os países latino-americanos, mas para a transição energética mundial.
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