IATI integra consórcio internacional aprovado em chamada europeia para economia azul sustentável
- REDAÇÃO H2RADAR
- 11 de abr.
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O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI) conquistou um feito notável ao integrar o consórcio internacional BilgeUP, um dos 24 projetos de pesquisa aprovados na 2ª Chamada Transnacional Conjunta (2024-2025) da Parceria de Economia Azul Sustentável, programa vinculado ao prestigiado Horizon Europe, da Comissão Europeia.
Com foco em “Caminhos unificados para uma economia azul com impacto neutro no clima, sustentável e resiliente”, a chamada internacional está alinhada à Década da Ciência Oceânica da ONU e reúne apoio de agências de 25 países, além da União Europeia. O investimento total ultrapassa 40 milhões de euros, refletindo o peso estratégico da pauta ambiental nos esforços globais por inovação sustentável.
Entre os seis consórcios com participação brasileira, o BilgeUP se destaca ao propor uma solução inovadora e de alto impacto ambiental: transformar a água de porão de embarcações — tradicionalmente um resíduo poluente — em matéria-prima para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, com especial atenção à mitigação da pesca fantasma e do derramamento de óleo. A iniciativa, apoiada no Brasil pela FACEPE (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco), inicia seus trabalhos entre maio e agosto de 2025, com duração prevista de 36 meses.

Consolidando protagonismo em inovação e cooperação internacional
A presença do IATI no BilgeUP reafirma seu papel como instituição de ponta na pesquisa aplicada, inovação tecnológica e cooperação internacional. Segundo a diretora e pesquisadora Leonie Sarubbo, “participar de um consórcio como o BilgeUP, ao lado de instituições de excelência da Europa, mostra o quanto a ciência brasileira pode contribuir para soluções sustentáveis com impacto global”.
A proposta do BilgeUP evidencia o potencial transformador de abordagens baseadas em bioeconomia e reaproveitamento inteligente de resíduos — pilares essenciais da chamada economia azul. Ao alavancar tecnologias para reutilização de recursos marinhos e mitigação de impactos ambientais críticos, o projeto se posiciona na vanguarda de uma agenda global que busca equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação oceânica.
REDAÇÃO RADARH2