![](https://static.wixstatic.com/media/d0146c_da271709f4ec494d985620a6b32a39fe~mv2.png/v1/fill/w_980,h_980,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/d0146c_da271709f4ec494d985620a6b32a39fe~mv2.png)
O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou o resultado da chamada pública para hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono, reforçando o compromisso do Brasil com a transição energética e a descarbonização industrial. A iniciativa integra a estratégia nacional de hidrogênio, com foco em consolidar o país como líder na produção e uso de hidrogênio sustentável até 2035.
Potencial diversificado e alcance nacional
Ao todo, 70 propostas foram submetidas, provenientes de 20 estados, abrangendo todas as regiões do Brasil. Os projetos selecionados destacam-se pela diversidade das fontes de produção de hidrogênio, incluindo eletricidade conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), energia eólica, solar, biomassa e etanol. A capacidade de produção variou amplamente, de 1 mil a 350 mil toneladas por ano, evidenciando o potencial do Brasil como polo global de hidrogênio sustentável.
A análise das propostas considerou critérios como elegibilidade, volume de produção, aplicação industrial e impacto ambiental. O uso planejado do hidrogênio abrange setores estratégicos, como produção de aço verde, alumínio, fertilizantes, refino e e-metanol. A localização dos projetos também foi um fator determinante, priorizando polos industriais e zonas portuárias com acesso logístico privilegiado.
Thiago Barral, secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, ressaltou o papel dos hubs como motores da descarbonização. “Os resultados indicam o grande potencial do hidrogênio de baixa emissão para transformar a indústria brasileira, promovendo competitividade e sustentabilidade no cenário global”, afirmou.
![](https://static.wixstatic.com/media/d0146c_318ab36140a94eaf886e256b9f507cc6~mv2.png/v1/fill/w_980,h_980,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/d0146c_318ab36140a94eaf886e256b9f507cc6~mv2.png)
Próximos passos e integração internacional
As propostas selecionadas avançam agora para uma etapa detalhada de caracterização técnica e econômica, com vistas a acessar recursos do fundo internacional Climate Investments Funds – Industry Decarbonization (CIF-ID). Sob coordenação da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, o Brasil busca consolidar parcerias internacionais para viabilizar esses projetos, com apoio de organismos como o Brazil-UK Hydrogen HUB e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).
Os hubs de hidrogênio integram o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), cujo Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 define metas ambiciosas para a implantação de polos de hidrogênio de baixa emissão até 2035. O alinhamento estratégico entre governo, iniciativa privada e parceiros internacionais é visto como essencial para transformar o Brasil em referência global na transição energética.
Comentarios