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Por Carlos Peixoto
Peter Milne do Jornal Australiano WAtoday publicou hoje (17/07) uma notícia que pode parecer intrigante numa primeira olhada.
A gigante Australiana do setor de mineração Fortescue anunciou cortes de 700 postos de trabalho, principalmente de pessoal de escritório e deu a entender que estaria “pisando no freio” com relação aos seus ambiciosos planos relacionados com o hidrogênio.
Uma análise mais cuidadosa da notícia deixa entrever que as preocupações da mineradora estariam mais relacionadas às apostas que vem fazendo em projetos direcionados a plantas de produção de H2 pela eletrólise da água, principalmente devido aos elevados custos desse processo que demanda algo como 70% de energia elétrica (de fonte renovável) em sua equação de insumos.
O proprietário e executivo principal da empresa declarou que permanecem firmes seus investimentos já em curso e que mantém os estudos no projeto que tem no Brasil (Pecém). Nada se falou, mas é bom ter em mente, que a Fortescue tem feito pesados investimentos na conversão da propulsão de seus super caminhões (os chamados “fora-de-estrada”), para motores de combustão interna a hidrogênio. Outro dado importante é a manutenção das metas de descarbonização da mineradora.
Ou seja, nossa leitura é que se trata de um “stop for organization”.
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