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Historicamente, a abundância ou a escassez de recursos energéticos, bem como seu uso, foram fatores preponderantes para o sucesso ou fracasso de estratégias de desenvolvimento das nações. Isto porque a garantia da segurança energética nacional é percebida não apenas como um dos pilares do desenvolvimento de qualquer Estado, mas como variável crucial para o planejamento da defesa nacional.
Yergin (2006 e 2011) define a segurança energética como a disponibilidade de recursos suficientes a preços acessíveis. Segundo o autor, a garantia da segurança energética é uma busca por assegurar o suprimento de energia de maneira adequada e confiável, a preços razoáveis e sem prejuízo aos maiores valores e objetivos nacionais.
O tema é complexo e reúne uma variedade de fatores econômicos, geopolíticos, geológicos, ecológicos e institucionais. Também é possível analisar a questão sob diferentes graus de granularidade (global, regional, nacional e individual do consumidor) e perspectivas (a partir da posição de cada agente na cadeia de abastecimento), permeando análises que envolvem a energia como variável estratégica de inúmeras políticas públicas, dentre as quais a própria política energética, mas também a política econômica e a política externa da maior parte das nações.
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