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Um levantamento apresentado no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), projeta um horizonte de grandes oportunidades para o setor energético no Brasil.
Segundo o estudo, o setor poderá receber investimentos de até R$ 3,2 trilhões até 2034, consolidando-se como peça-chave para o desenvolvimento sustentável e econômico do país.
Com previsão de assinatura pelo ministro Alexandre Silveira, o plano detalha perspectivas de crescimento, a manutenção de altos níveis de renovabilidade da matriz energética e a ampliação do acesso à energia limpa e acessível, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Predomínio de Investimentos em Petróleo e Gás Natural
Mais de 78% dos investimentos previstos serão direcionados à indústria de petróleo e gás natural, refletindo o papel estratégico desses recursos no contexto energético brasileiro. Mesmo com a predominância dessa categoria, o PDE 2034 reforça o compromisso com a transição energética, apontando que a participação de energias renováveis na matriz continuará próxima de 50% ao longo da próxima década.
A Oferta Interna de Energia (OIE) deve crescer 2,2% ao ano, alcançando 394,3 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) em 2034. Esse crescimento também impactará a disponibilidade per capita, que subirá de 1,45 para 1,72 tep por habitante. Embora ainda abaixo da média mundial de 2019 (1,87 tep/hab), a evolução é um passo importante para combater a pobreza energética no Brasil e promover uma transição justa e inclusiva.
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Expansão da Energia Renovável e Distribuída
Outro ponto destacado é a forte presença das fontes renováveis na geração de eletricidade. O PDE prevê que, em 2034, 86,1% da matriz elétrica brasileira continuará sendo composta por fontes como hidrelétricas, biomassa, energia solar e eólica. A geração distribuída e a autoprodução terão um aumento significativo, passando de 15% em 2024 para 17% em 2034, com destaque para a solar e a biomassa, que incluem biogás e resíduos agroindustriais.
Esse avanço reforça a posição do Brasil como líder global em energias renováveis e demonstra o potencial de crescimento econômico alinhado à sustentabilidade. Além disso, os resultados do estudo sinalizam uma contribuição importante para o ODS 7, que busca garantir energia limpa, acessível e confiável para todos até 2030.
O PDE 2034 não só evidencia a robustez do setor energético brasileiro, como também destaca a necessidade de políticas públicas consistentes e esforços coordenados para atrair os investimentos previstos. A aposta no equilíbrio entre fontes renováveis e combustíveis fósseis promete garantir segurança energética e ampliar a competitividade do Brasil no cenário global.
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REDAÇÃO RADARH2
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