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ERP 2024: Economic Report of the President


hidrogenio

No dia 21 de março deste ano, a Casa Branca publicou seu 78º relatório: 2024 Economic Report of the President. O documento trata de uma série de assuntos atuais, dentre eles, os impactos da política no clima e investimentos em energia limpa.


Os temas versam sobre questões relevantes que podem influenciar no desenvolvimento econômico de um país, desde mudanças no mercado de trabalho até os efeitos das execuções hipotecárias a longo prazo.


Especificamente, o Capítulo 6 aborda um tema atual, “Accelerating the Clean Energy Transition”, descrevendo como as políticas promulgadas pela Administração Biden-Harris visam estrategicamente causar uma mudança estrutural em toda a economia dos EUA e criar novas oportunidades, acelerando a transição para uma economia de energia limpa.


O capítulo 6 apresenta um direcionamento para a compreensão dos fatores que podem acelerar essa transição energética e os obstáculos que devem ser ultrapassados através de intervenções governamentais direcionadas.


Descarbonização da economia americana


O texto afirma de forma imperativa que descarbonizar a economia dos EUA é uma necessidade urgente e deve ser alcançada através de uma combinação de investimentos públicos e privados desencadeados por políticas climáticas federais, estaduais e locais. Também enfatiza como a tecnologia deve prover sustentabilidade ambiental, enfatizando também que a resiliência econômica pode trazer segurança para que o setor privado invista em novas fontes de crescimento verde.


Assim, as tecnologias de fornecimento de energia limpa devem superar a vantagem histórica dos combustíveis fósseis acumulada ao longo dos anos, desde a revolução industrial, inicialmente no setor elétrico e posteriormente (consequentemente), no setor industrial.  

Uma descarbonização mais rápida pode ser alcançada através da intervenção governamental e seus incentivos, a exemplo da Lei de Redução da Inflação (IRA) que utiliza créditos fiscais para impulsionar novas instalações de energia renovável, adoção de veículos elétricos, uso de energia renovável e geração de calor descarbonizada. Além disso, também destaca a necessidade da diminuição de subsídios para combustíveis fósseis.


O documento lembra que a história é rica em exemplos de mudanças estruturais, muitas das quais foram consideradas importantes pontos de viragem no desenvolvimento econômico de um país, citando o caso da Coreia do Sul e mostrando como o poder público cumpriu um papel importante. Todavia, para que isso aconteça, os investimentos em projetos não devem ser cíclicos, mas seguir evoluindo de forma constante e firme. Políticas para estimular oferta e demanda devem melhorar a competitividade de tecnologias nacionais, e serem acompanhadas de qualificação de mão de obra especializada e consciente, que possa auxiliar as empresas nessa mudança estrutural.


Segundo Torezani, 2020, uma mudança estrutural é um processo de transformação de longo prazo, que influencia na estrutura de emprego e de produção de uma economia, abrangendo desde mudanças na tecnologia, até a realocação da produção entre setores com diferentes níveis de produtividade.  O grande desafio brasileiro torna-se reindustrializar-se ou desprimarizar-se, uma vez que o país se tornou um grande exportador de manufaturas, com uma política intensificada por laços com países altamente tecnológicos.


A Nova Indústria Brasil (NIB), política de neoindustrialização lançada no início deste ano, será implementada pelo governo federal nos próximos dez anos e deve trazer maior participação da indústria, diversificação de produtos, além de novos postos de trabalho, através de instrumentos públicos de apoio ao setor produtivo.


 

Para ler o relatório completo clique AQUI:






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