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O setor de biocombustíveis no Brasil está prestes a vivenciar uma década de transformações significativas, conforme revela o relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O estudo, que analisa investimentos (CAPEX) e custos operacionais e de manutenção (OPEX) no período de 2025 a 2034, abrange uma ampla gama de combustíveis renováveis, destacando o papel estratégico do país na transição energética global.
Baseando-se nas metas previstas no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2034) e em legislações como a Lei do Combustível do Futuro, o documento apresenta estimativas para biocombustíveis tradicionais e avançados, incluindo etanol, biodiesel, biogás e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF).
Biocombustíveis tradicionais e avançados: perspectivas de CAPEX e OPEX
O relatório detalha os investimentos necessários para diferentes biocombustíveis. Para o etanol, tanto de primeira geração (cana-de-açúcar) quanto de segunda geração (2G), e o etanol de milho, o estudo aponta para a continuidade de sua relevância no setor sucroenergético. As tecnologias de segunda geração, em especial, demandarão aportes substanciais devido à sua complexidade tecnológica e ao potencial de redução de emissões.
O biodiesel e o diesel verde, fundamentais para atender aos mandatos de mistura no diesel B, também são destacados como áreas prioritárias para investimentos. Além disso, o biogás e o biometano, derivados principalmente de resíduos agrícolas e industriais, ganham atenção como alternativas promissoras para ampliar a matriz energética sustentável do Brasil.
Entre os combustíveis emergentes, o SAF (combustível sustentável de aviação) e o coprocessamento de óleo vegetal aparecem como soluções estratégicas para reduzir a pegada de carbono no setor de transportes. No entanto, a implementação em larga escala dessas tecnologias exigirá significativos investimentos em infraestrutura e inovação.
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A Lei do Combustível do Futuro e as projeções até 2034
O estudo também analisa os impactos regulatórios e as metas previstas pela Lei do Combustível do Futuro, que estabelece critérios para a inserção de novos biocombustíveis na matriz nacional. Com ênfase no SAF, biometano e aumento do teor de biodiesel no diesel B, o relatório realiza análises de sensibilidade para avaliar como essas políticas influenciarão os custos e os investimentos no setor.
Essas projeções estão alinhadas às metas de descarbonização do Brasil, que busca consolidar-se como líder na produção e exportação de combustíveis renováveis. No entanto, o relatório alerta para a necessidade de políticas públicas consistentes e de estímulos financeiros para atrair os investimentos necessários.
Acesse o relatório AQUI:
REDAÇÃO RADARH2
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