Carro movido a hidrogênio de alunos da Unioeste vai competir no Shell Eco-Marathon, nos EUA
- REDAÇÃO H2RADAR
- 31 de mar.
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Atualizado: 2 de abr.
A equipe do Grupo Cataratas de Eficiência Energética (GCEE), ligada ao Centro de Engenharias e Ciências Exatas (CECE) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), está prestes a representar o Brasil em um dos mais prestigiosos desafios de eficiência energética do mundo. Com um carro movido a hidrogênio produzido no Itaipu Parquetec, os estudantes partirão para Indianápolis, nos Estados Unidos, para disputar a Shell Eco-Marathon Americas 2025, na categoria Urban Concept.
Tecnologia e pioneirismo no automobilismo sustentável
A participação da equipe paranaense marca um momento histórico para a América Latina. Em 2024, o GCEE se tornou o primeiro time da região a passar pelas rigorosas inspeções técnicas e a colocar na pista um veículo conceito urbano movido a hidrogênio. O desempenho do carro impressionou engenheiros e técnicos, garantindo a convocação para a competição norte-americana.
O desafio proposto pela Shell Eco-Marathon envolve percorrer um trajeto de 16 quilômetros em 35 minutos na lendária pista de Indianápolis. Diferentemente da etapa brasileira, realizada no Pier Mauá (RJ), o percurso nos EUA exige maior resistência e eficiência dos veículos, com quatro voltas de aproximadamente quatro quilômetros cada, incluindo duas paradas por volta.
Determinação e expectativas para a competição internacional
A equipe, composta por 12 alunos, será acompanhada pelos professores Fernando Gaiotto e Antonio Marcos Massao Hachisuca. A capitã do time e estudante de engenharia mecânica, Giulia Demarchi, destaca a motivação do grupo.
Criado há mais de 15 anos, o GCEE surgiu como uma iniciativa de alunos dos cursos de engenharia elétrica e mecânica e, posteriormente, expandiu-se para incluir estudantes de ciências da computação.
Com um histórico de dedicação e avanços tecnológicos, a equipe da Unioeste leva para Indianápolis não apenas um carro altamente eficiente, mas também a esperança de reafirmar a capacidade da pesquisa universitária brasileira no cenário global da mobilidade sustentável.
