A busca por maior eficiência energética tem se consolidado como uma prioridade estratégica para o Brasil, alinhada às metas globais de sustentabilidade e redução de emissões de carbono. Neste contexto, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) lançaram o Caderno de Ações Norteadoras para o Avanço da Eficiência Energética no Brasil, um documento abrangente que reúne conceitos, indicadores e estratégias para impulsionar o uso inteligente e sustentável de energia em diversos setores da economia nacional.
Estratégias e governança para a eficiência energética
O Caderno apresenta os fundamentos teóricos e práticos da eficiência energética, destacando os principais conceitos e indicadores que orientam as políticas públicas e iniciativas no setor. Além disso, mapeia a governança atual, detalhando as ações já realizadas em âmbito nacional para promover o uso racional da energia.
Entre os esforços destacados estão as atividades e estudos conduzidos pela EPE em parceria com outras instituições, que têm gerado subsídios valiosos para o planejamento energético do país. Essas ações reforçam a importância de uma governança robusta e integrada, capaz de alinhar as diferentes esferas do governo e do setor privado na promoção de uma economia mais eficiente e sustentável.
Foco setorial: propostas para indústria, edificações e transportes
O documento também propõe ações específicas para os setores de indústria, edificações e transportes, áreas que concentram grande parte do consumo energético do país. Na indústria, as iniciativas incluem a modernização de processos e o estímulo ao uso de tecnologias mais eficientes. No setor de edificações, o foco está em promover construções sustentáveis e no aprimoramento de normas técnicas, como a eficiência em sistemas de climatização e iluminação.
Já no segmento de transportes, o Caderno sugere medidas voltadas à redução do consumo de combustíveis fósseis, como o incentivo ao transporte público e o uso de veículos elétricos e híbridos. Essas ações são consideradas cruciais para diminuir a intensidade energética do setor, responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa no Brasil.
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