A matriz elétrica brasileira alcançou, em 2024, um marco sem precedentes com a adição de 10.321 megawatts (MW) de potência instalada, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esse recorde anual foi impulsionado pela liberação de sete usinas eólicas na Bahia, consolidando o protagonismo das fontes renováveis na matriz energética do país.
Eólica e solar: os pilares da nova matriz energética brasileira
A expansão recorde foi liderada pelas fontes solar fotovoltaica e eólica, que juntas representaram 91% da nova potência instalada. Entre as 283 usinas implantadas no ano, destacam-se 139 solares, responsáveis por 51,87% do total (5.354,17 MW), e 115 eólicas, que adicionaram 39,19% (4.045,40 MW).
Um dos projetos emblemáticos dessa conquista foi a usina eólica Serra do Assuruá 13, na Bahia, que acrescentou 31,5 MW de capacidade à matriz nacional. Essa tendência reflete não apenas o potencial das regiões brasileiras para aproveitamento de recursos naturais, como vento e sol, mas também o compromisso do país com uma transição energética sustentável e competitiva.
Ferramentas de gestão e transparência no setor elétrico
A expansão da capacidade de geração no Brasil é monitorada e registrada pela ANEEL por meio de ferramentas como o Relatório de Acompanhamento da Expansão da Oferta (RALIE) e o SIGA – Sistema de Informações de Geração da ANEEL. Esses sistemas permitem consultas detalhadas sobre usinas em operação, em construção ou ainda não iniciadas, possibilitando um panorama completo do setor.
A personalização de pesquisas no SIGA, com filtros por capacidade de geração, localização e sub-bacia, oferece transparência e acessibilidade aos dados do setor. Esse nível de organização e controle contribui para a tomada de decisões estratégicas e para o planejamento de novos investimentos, consolidando o Brasil como referência em gestão e inovação no setor energético.
REDAÇÃO RADARH2
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