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Brasil amplia influência ao aderir a organismos estratégicos para a transição energética



O Brasil deu um passo significativo na sua política energética ao ingressar em três organismos internacionais estratégicos: a Agência Internacional de Energia (IEA), a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) e a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC). A decisão, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), fortalece o papel do país na governança energética global, ampliando sua participação em debates sobre transição e segurança energética.


Com uma matriz elétrica fortemente baseada em fontes renováveis e liderança mundial na produção de biocombustíveis, o Brasil busca consolidar sua posição como referência internacional. Além do reforço diplomático, a adesão possibilita acesso a capacitação técnica, políticas públicas inovadoras e financiamento de projetos sustentáveis.



Brasil na vanguarda da transição energética global


A entrada do Brasil na IEA e na IRENA reflete o compromisso do país com a sustentabilidade e a inovação no setor energético. A IEA, que reúne 31 países-membros e 13 nações associadas, é um dos principais centros de análise e formulação de políticas energéticas no mundo. Sua atuação é fundamental para garantir um abastecimento seguro e sustentável de energia, além de fornecer dados e recomendações estratégicas para governos e empresas.


Já a IRENA, com 170 países membros, desempenha um papel crucial na aceleração da transição para fontes renováveis, promovendo inovação tecnológica, uso sustentável de recursos e desenvolvimento de políticas energéticas de baixo carbono. Para o Brasil, a integração a esse organismo representa uma oportunidade única de influenciar a agenda global sobre temas como biocombustíveis, hidrogênio de baixa emissão de carbono e mecanismos de financiamento para a descarbonização.


A adesão está alinhada ao Plano Nacional de Energia 2050, que prevê a expansão das energias renováveis em equilíbrio com a exploração de recursos fósseis, garantindo uma transição energética sustentável e competitiva.




Carta de Cooperação: influência no setor de petróleo e gás


Ao ingressar na Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), o Brasil reforça sua relevância no setor de petróleo e gás, ao mesmo tempo em que busca influenciar a agenda global de transição energética. O fórum, que reúne ministros da área de energia de países da OPEP e de nações produtoras não-membros da OPEP, promove diálogos sobre tecnologias limpas, inovação e financiamento de projetos de descarbonização.


É importante destacar que a CoC não interfere na soberania do Brasil sobre seus recursos naturais, tampouco impõe limitações à sua política de produção de petróleo. O país mantém autonomia para desenvolver sua matriz energética de acordo com seus interesses, ao mesmo tempo em que contribui para a formulação de diretrizes globais mais sustentáveis.

A integração nesses fóruns marca um avanço na diplomacia energética brasileira, consolidando sua posição como protagonista na construção de um futuro energético mais equilibrado, seguro e sustentável.





REDAÇÃO RADARH2

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