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A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (3), uma audiência pública para discutir as oportunidades do uso do hidrogênio na indústria brasileira. O debate, solicitado pelos deputados Heitor Schuch (PSB-RS) e Julio Lopes (PP-RJ), abordou o potencial do hidrogênio como um catalisador para a modernização da economia e a transição para um modelo de baixo carbono.
A recente aprovação da Lei 14.948/24, que instituiu o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono e Investimentos, foi central no debate. Esse marco legal busca impulsionar a produção e o uso do hidrogênio no país, com foco em desenvolver uma economia sustentável e competitiva.
Hidrogênio: mais que uma commodity, um motor de transformação industrial
Durante a audiência, o deputado Heitor Schuch destacou a importância de aproveitar o hidrogênio não apenas como um recurso para exportação, mas como uma ferramenta estratégica para fortalecer diversos setores da indústria nacional. "O hidrogênio não pode ser somente mais uma commodity voltada para a exportação. Deve ser também uma alternativa para desenvolver a indústria nacional de máquinas e equipamentos, a indústria de transformação, a indústria química, siderúrgica, de fertilizantes agrícolas", afirmou o parlamentar.
Essa perspectiva reflete uma visão mais ampla sobre o papel do hidrogênio na economia brasileira. Além de contribuir para a transição energética global, ele pode alavancar setores estratégicos, gerar empregos qualificados e fomentar inovação tecnológica.
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Lei 14.948/24: base para o crescimento sustentável
A Lei 14.948/24, sancionada este ano, estabeleceu um marco regulatório para o desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil. Além de promover a produção nacional, o programa busca atrair investimentos, fortalecer a cadeia produtiva e posicionar o país como um líder no mercado global de hidrogênio sustentável.
Com incentivos previstos para pesquisa e desenvolvimento, a legislação também busca fomentar parcerias entre governo, academia e setor privado. O objetivo é consolidar o Brasil como um dos principais polos de inovação no setor, explorando o potencial do hidrogênio em setores de difícil descarbonização, como siderurgia e química.
Assista ao vídeo da sessão AQUI:
REDAÇÃO RADARH2
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