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A Força Aérea dos EUA planeja aeronave autônoma movida a hidrogênio


A aviação sustentável e a inovação em defesa deram um passo significativo com o financiamento concedido pela Força Aérea dos Estados Unidos à ZeroAvia. A startup especializada em propulsão elétrica baseada em hidrogênio recebeu um subsídio do programa AFWERX SBIR para desenvolver uma aeronave autônoma de 8.000 libras, capaz de voar 2.500 milhas. O projeto visa avançar na furtividade, autonomia e na logística simplificada de combustível para aplicações militares e estratégicas.



Propulsão hidrogênio-elétrica e autonomia: um novo paradigma na defesa


A iniciativa da ZeroAvia busca integrar tecnologias de propulsão sustentável e operações aéreas autônomas. A aeronave contará com um sistema de células de combustível a hidrogênio, que promete reduzir significativamente o ruído do motor e a assinatura térmica, tornando o avião menos detectável. Essas características são cruciais para operações militares, ampliando a segurança e a eficácia em missões de vigilância e patrulhamento.


O desenvolvimento será realizado em parceria com a Reliable Robotics, empresa californiana especializada em sistemas de voo remoto. O primeiro teste será feito em um Cessna Caravan, aeronave amplamente utilizada em transporte de carga e passageiros. Essa escolha permite avaliar a viabilidade da tecnologia antes de sua aplicação em modelos mais complexos.




Vantagens estratégicas do hidrogênio como combustível aéreo


O hidrogênio se apresenta como uma solução promissora para a aviação militar devido à sua alta densidade energética e à possibilidade de produção descentralizada. Diferentemente de combustíveis fósseis, que exigem cadeias logísticas complexas, o hidrogênio pode ser gerado diretamente no ponto de reabastecimento, bastando eletricidade e água. Essa facilidade reduz custos operacionais e garante maior independência estratégica em cenários de conflito.


Além disso, a ZeroAvia está avançando na certificação de seu sistema de propulsão elétrica a hidrogênio de 600 kW, denominado ZA600. O sistema converte hidrogênio em eletricidade para alimentar motores elétricos, representando um salto tecnológico em sustentabilidade na aviação. A recente emissão do documento FAA G-1 pela Administração Federal de Aviação dos EUA reforça a viabilidade do projeto e abre caminho para sua implementação comercial e militar.


Com esse apoio da Força Aérea dos EUA, a ZeroAvia consolida sua posição como líder na transição para uma aviação mais eficiente, silenciosa e ambientalmente responsável. O projeto representa um marco na interseção entre inovação tecnológica e segurança nacional, abrindo novas possibilidades para o futuro da mobilidade aérea.






REDAÇÃO RADARH2

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